Modulo1 Aula 2 - Adjetivos, Artigos, Numerais, Pronomes
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ADJETIVOS
1. Definição
O sentido de um texto, como já foi colocado, centraliza-se na organização das palavras do ponto-de-vista morfológico com o objetivo de se ter um pensamento claro e coerente. A base são os substantivos, mas eles precisam ser caracterizados, ou seja, determinados e aí entram os elementos determinantes, que ajudam a formar o sentido intencionalmente dirigido. São eles: Adjetivos, Artigos, Numerais, Pronomes.
Portanto, preste atenção:
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2. Classificação dos Adjetivos:
Eles podem ser:
Uniformes: forma única para o masculino e o feminino.. A terminação desses adjetivos é, em geral, em -a, -e, -l, -m, -r, -s, e -z.
Ex: Homem Infeliz
Mulher Infeliz
Outros exemplos:
Homem inteligente - mulher inteligente
Homem fútil - mulher fútil
Objeto comum - coisa comum
Homem feliz - mulher feliz
Biformes: uma forma para o masculino e outra para o feminino.
Ex: garoto alto.
garota alta.
Simples: uma única palavra que determina o substantivo(independentemente se estar no plural ou no singular).
Ex: garoto rico - o adjetivo (rico) determina o substantivo garoto.
Compostos : formados por, pelo menos, 2 elementos.
Ex: paletó verde (simples) + escuro (simples) + verde-escuro (composto)
Pátrios: referem-se a continentes, países, regiões, cidades. exprimindo a nacionalidade ou a origem do ser.
Ex: árabes, italiano, sul-americano.
Todos esses adjetivos podem ainda ser classificados como:
a) restritivos: quando limitam, particularizam, restringem o significado de um substantivo. Exemplo: pedra preciosa, livro velho, bela casa;
b) explicativos: quando indicam uma qualidade que já é própria do substantivo. Exemplo: leite branco, pedra dura, gelo frio, sol quente.
1. Flexões do Adjetivo
3.1 Gênero
O adjetivo concorda em gênero com o substantivo a que se refere, possuindo, portanto, os gêneros masculino e feminino.
Em geral, a flexão de gênero dos adjetivos simples é idêntica à dos substantivos simples: bom/boa, burguês/burguesa, sofredor/sofredora.
Nos adjetivos compostos apenas o último elemento varia, desde que também seja adjetivo: encontro luso-brasileiro/sociedade luso-brasileira; tapete verde-escuro/saia verde-escura; hospital médico-cirúrgico/escola médico-cirúrgica.
Exceção: surdo-mudo/surda-muda.
3.2 Número
3.2.1 Adjetivos Simples - Seguem a mesma flexão dos substantivos simples.
Exemplos:
cru = crus
feroz = ferozes
azul = azuis
são = sãos.
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- Como norma geral, somente o último elemento se flexiona, desde que também seja adjetivo: olhos castanho-claros, festas cívico-religiosas, relações franco-brasileiras, folhas verde-escuras.
Exceção: surdo-mudo, que faz o plural surdos-mudos/surdas-mudas. Isso ocorre tanto na variação de masculino/feminino quanto na de singular/plural, porque, na realidade, esses adjetivos podem ser usados separadamente.
Exemplos:
As meninas estão surdas agora, pois a professora chamou-as à atenção.- Se o último elemento do adjetivo composto for substantivo, não haverá variação.
As meninas ficaram mudas diante do acidente.
Os garotos, quando se trata de conselhos dos mais velhos, ficam surdos.
Há garotos que ficam mudos diante de garotas muito bonitas.
Exemplos:
camisas verde-limãoNo primeiro exemplo, camisas verde-limão, a palavra limão é um substantivo cujo plural é limões. Quando ela faz parte de um adjetivo composto, sua morfologia muda, tornando-se um adjetivo (referente a cor) e, por causa disso, fica invariável, ou seja, sempre no singular.
saias azul-pavão
tapetes verde-esmeralda
cuecas verde-oliva
olhos verde-mar.
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3.3 Grau
Os adjetivos têm dois graus:
3.3.1 Comparativo: quando a qualidade que eles expressam está em comparação com a de outros seres, estabelecendo:
a) uma igualdade (tão[tanto] ... quanto [como]): Paulo é tão alto quanto Maria.
b) uma inferioridade (menos ... [do] que): Paulo é menos alto que Maria.
c) uma superioridade (mais ... [do] que): Paulo é mais alto que Maria.
Portanto:
Grau Comparativo
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3.3.2 Superlativo: a) absoluto: um ser apresenta uma qualidade em elevado grau. Exemplos: A prova foi muito fácil. A prova foi facílima.
b) relativo: em comparação à totalidade dos seres que apresentam a mesma qualidade, um ser se sobressai por possuí-la em grau maior ou menor que os demais. Exemplos: A prova de português foi a mais (a menos) fácil de todas.
O superlativo relativo pode ser:
a) de superioridade (Maria é a mais nova da turma);
b) de inferioridade (Maria é a menos nova da turma).
O superlativo absoluto divide-se em:
a) analítico, formado com a anteposição de palavra intensiva (como, por exemplo, muito, extremamente, etc.) ao adjetivo: Maria é muito nova.
b) sintético, formado por meio de sufixo (o mais comum é -íssimo) acrescido ao adjetivo: Maria é novíssima.
Vejamos os principais superlativos:
em -íssimo: amaríssimo (amargo); amicíssimo (amigo); antiqüíssimo (antigo); atrocíssimo (atroz); audacíssimo (audaz); belíssimo (belo); beneficentíssimo (benéfico); benevolentíssimo (benévolo); boníssimo (bom); claríssimo (claro); comuníssimo (comum); contumacíssimo (contumaz); crudelíssimo (cruel); cruíssimo (cru); dulcíssimo (doce); eficacíssimo (eficaz); feracíssimo (feraz); felicíssimo (feliz); ferocíssimo (feroz); frigidíssimo (frio); generalíssimo (geral); loquacíssimo (loquaz); legalíssimo (legal); magnificentíssimo (magnífico); nobilíssimo (nobre); notabilíssimo (notável); parcíssimo (parco); piíssimo (pio); regularíssimo (regular); sacratíssimo (sagrado); saníssimo (são); sapientíssimo (sapiente); seriíssimo (sério); simplicíssimo (simples); superbíssimo (soberbo); tenacíssimo (tenaz); utilíssimo (útil); vaníssimo (vão); velocíssimo (veloz); vulgaríssimo (vulgar) etc.
em -imo: agílimo (ágil); dificílimo (difícil); docílimo (dócil); ductílimo (dúctil); facílimo (fácil); fragílimo (frágil); humílimo (humilde); simílimo (semelhante) etc.
em -rimo: acérrimo (acre); aspérrimo (áspero); celebérrimo (célebre); libérrimo (livre); macérrimo (magro); misérrimo (mísero); paupérrimo (pobre); salubérrimo (salubre) etc.
Obs.: Veja
as seguintes formações:
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Essas palavras têm construção que necessita da dobra da vogal pelo fato de que elas são formadas, ou seja, grafadas por ditongo io. Daí a utilização, quando se faz o superlativo absoluto sintético, de uma segunda vogal i, substituindo a vogal o.
3.3.3 Comparativos e Superlativos Irregulares
Os adjetivos bom, mau, grande e pequeno formam o comparativo e o superlativo de forma especial:
Bom
melhor (comparativo de superioridade);Mau
ótimo ou boníssimo (superlativo absoluto);
o melhor (superlativo relativo);
pior (comparativo de superioridade);Grande
péssimo (superlativo absoluto);
o pior (superlativo relativo);
maior (comparativo de superioridade);Pequeno
máximo ou grandíssimo (superlativo absoluto);
o maior (superlativo relativo);
menor (comparativo de superioridade);
mínimo ou pequeníssimo (superlativo absoluto);
o menor (superlativo relativo).
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Aproveitando que estamos estudando ADJETIVOS, vamos nos reportar ao que a gramática chama de LOCUÇÃO ADJETIVA.
Locução adjetiva é o conjunto de duas ou mais palavras (preposição + nome), com o mesmo valor e o mesmo sentido de um adjetivo. Tal locução pode, geralmente, ser substituída por um adjetivo de igual valor semântico:
Algumas locuções adjetivas, porém, como vemos acima, não possuem adjetivos correspondentes como, por exemplo: cavalo de pau, folha de papel, bolsa de pano, vida à-toa.
ARTIGOS
1. Definição É a palavra que antecede o substantivo e tem por função individualizá-lo, dirigindo informação específica (determinar//definir) ou generalizar esse mesmo substantivo (indeterminando-o//indefinindo-o)
De acordo com essa definição, o artigo pode ser:
a) Definido (o, os, a, as): individualiza o substantivo;Ex.: Li no jornal o artigo sobre a guerra.
b) Indefinido (um, uns, uma, umas): generaliza o substantivo
Li no jornal um artigo sobre a guerra.
Apesar de as duas frases serem praticamente as mesmas, a intencionalidade da informação muda em função do artigo usado; ou seja, no primeiro caso,é usado o artigo definido que visa especificar o artigo lido;no segundo, por causa do artigo indefinido, foi lido aleatoriamente um artigo que tinha a guerra como assunto.
Para verificar a diferença de sentido no emprego dos artigos, podemos usar a seguinte
Regra Prática: troca-se o artigo definido pelo demonstrativo aquele ou esse e o indefinido pelo pronome qualquer. Note que, o primeiro é particularizador (determina através da frase especificamente o objeto a que se faz referência) e o segundo, generalizador.
Portanto as informações são diferentes
2. - Observações sobre o emprego do artigo
2.1 Toda palavra antecedida de artigo torna-se um substantivo.
Exemplos: Um sim, o porquê, os ii, o cinco, etc.
2.2 Com o numeral ambos (e variação), o artigo é obrigatório e é colocado entre o numeral e o substantivo.
Ex: Ambas as pessoas foram honestas.
Ambos os garotos estão encrencados.
Nota: quando se usa o numeral AMBOS, aceita-se também a construção AMBOS OS DOIS, embora (essa construção constitui um PLEONASMO = repetição desnecessária), pois o numeral ambos somente se refere ao número 2.
2.3 Em geral, não se emprega o artigo antes de nomes próprios de cidades.
Exemplo: Estou em Paris.
Mas, se o nome próprio de cidade vier determinado por adjetivo ou expressão adjetiva, o artigo será obrigatório. Exemplo: Estou na famosa Paris. Estou na:
2.4- Todas as cidades vieram. Usa-se sempre todos os, todas as, exceto antes de numeral não seguido de substantivo.
Exemplo:
Todas as cinco (numeral seguido de substantivo) cidades virão.
Todas cinco (numeral não acompanhado de substantivo) virão.
Todas cinco (numeral não acompanhado de substantivo) virão.
2.5
É facultativo o uso do artigo antes dos pronomes possessivos.
Exemplos:
Exemplos:
Aplaudiram a minha decisão.
Aplaudiram minha decisão.
O artigo está determinando o substantivo, ou seja, todas as pessoas, eram em 5.
Cuidado com construções do tipo: Aplaudiram a sua decisão e não a minha.
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Relativo: o uso do artigo é obrigatório. Não se usa artigo antes e depois do substantivo.
É correto: Tomou as decisões mais oportunas / Tomou decisões as mais oportunas.
É errado: Tomou as decisões as mais oportunas.
1.1 O artigo indefinido, usado antes de numeral, designa quantidade aproximada.
Exemplo: Faz uns dez anos que fui a Portugal.
1.2 O artigo pode combinar-se com preposições:
de + o = do / de + a = da / em + o = no / a + a = à / em + uma = numa, etc.
III - NUMERAL Definição:
É
a palavra de função quantificadora que denota valor definido (Evanildo
Bechara).
O
numeral divide-se em:
- Cardinal: indica uma quantidade determinada - um, dois, três.- Ordinal: indica ordem ou posição ocupada numa determinada série - segundo, vigésimo, centésimo.- Multiplicativo: indica multiplicação - duplo, triplo.- Fracionário: indica divisão, fração - meio, terço, quinto.
2. Observações sobre os Numerais
Na leitura do cardinal (ou na escrita por
extenso), coloca-se o e após as centenas e após as dezenas.
Exemplo:
623 - seiscentos e vinte e três.
Se houver quatro algarismos, omite-se o e entre
o primeiro algarismo e os demais.
Exemplo: 2.438 - dois mil, quatrocentos e trinta e oito.
Exemplo: 2.438 - dois mil, quatrocentos e trinta e oito.
Obs.: Se a centena começar por zero, o emprego do e é obrigatório. Exemplo: 5.062: cinco mil e sessenta e dois.
Na designação de papas, reis, anos, séculos,
capítulos, etc., usam-se os ordinais de um a dez e os cardinais de onze
em diante. Exemplos: século V (quinto); século XXI (vinte e um); Pio XII
(doze).
Se o numeral aparece anteposto, é lido sempre
como ordinal.
Exemplos:
XX Bienal do Livro (vigésima)
IV Festival da Canção (quarto).
3. Flexão dos Numerais
3.1 Gênero
Os numerais cardinais um, dois e as centenas a
partir de duzentos têm flexão de gênero:
Duas alunas e um aluno foram premiados.
Dois alunos e uma aluna foram premiados.
A fazenda tem quatrocentas cabeças de gado.
Os numerais ordinais variam em gênero:
primeiro/primeira; quarto/quarta; décimo/décima.
Os numerais multiplicativos que acompanham
substantivo variam em gênero, concordando com o substantivo: dose
tripla; sorvete duplo.
O fracionário meio concorda em gênero com o
substantivo a que se refere:
Comprou meio quilo de arroz.
Comprou meia dúzia de ovos.
3.2
Número
Flexionam-se quanto ao número os numerais
cardinais milhão, bilhão, etc.: um milhão/dois milhões; um bilhão/dois
bilhões.
Além de se flexionarem quanto ao gênero, os
ordinais têm também flexão de número: o primeiro/os primeiros; a
primeira/as primeiras.
Quando acompanham substantivos, os
multiplicativos flexionam-se em número, concordando com o substantivo:
Ela tomou uma vitamina dupla. Ela tomou duas vitaminas duplas.
Os fracionários variam em número, concordando
com os cardinais que os acompanham: um quarto/dois quartos.
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PRONOMES
1. Definição: Pronome é a palavra que substitui ou acompanha um substantivo, indicando-o como pessoa do discurso.
Quando substitui um substantivo, representando-o, temos pronome substantivo (Ele prestou socorro). Quando o pronome acompanha um substantivo, determinando-o, temos pronome adjetivo (Aquele rapaz é belo).
2. Tipos de Pronomes
Há seis tipos de pronome:
Pessoais
Possessivos
Demonstrativos
Indefinidos
Interrogativos
Relativos
2.1 - Pronomes Pessoais: São palavras que substituem os nomes e representam as pessoas do discurso (ou pessoas gramaticais).
As pessoas do discurso são três:
1ª pessoa: quem fala, emissor (eu, nós)Os pronomes pessoais apresentam variações de forma, dependendo da função sintática que exercem na frase, dividindo-se em retos e oblíquos.
2ª pessoa: com quem se fala, receptor (tu, vós)
3ª pessoa: de quem se fala, referente (ele, ela,eles, elas)
2.1.1 Pronomes Retos e Oblíquos
2.1.2 Pronomes de Tratamento
Os pronomes de tratamento (formas de tratamento) estão enquadrados nos pronomes pessoais.
São empregados com referência à pessoa com quem se fala (2ª pessoa); entretanto, a concordância é feita com a 3ª pessoa.
Exemplos de pronomes de tratamento:
você, vocês (no tratamento familiar)
o Senhor, a Senhora (no tratamento de respeito)
Vossa Senhoria (V.S.a): para pessoas de cerimônia, principalmente na correspondência comercial
Vossa Excelência (V. Ex.a): para altas autoridades
Vossa Reverendíssima (V. Rev.ma): para sacerdotes
Vossa Eminência (V. Em.a): para cardeais
Vossa Santidade (V.S.): para o Papa
Vossa Majestade (V. M.): para reis, imperadores
Vossa Alteza (V.A.): para príncipes, princesas e duques
2.1.3 Observações sobre o Emprego dos Pronomes Pessoais
Os pronomes pessoais retos exercem a função de sujeito, e pronomes pessoais oblíquos funcionam como objetos ou complementos.
Exemplo: Eu (sujeito) não a (objeto direto) amo.
Assim, há erros nestas frases:
Não há brigas entre eu e tu.
Não vive sem eu.
O correto é:
Não há brigas entre mim e ti.
Não vive sem mim.
Os pronomes eu e tu, depois de preposição, tornam-se mim e ti.
Entre mim e ti. (pronomes oblíquos)
(preposição)
Não fique contra mim.
Você foi sem mim.
Entretanto, quando há função subjetiva, ou seja, de sujeito, usam-se as formas retas.
Exemplos:
Não há nada para eu ler.
Entre eu correr e andar, opto pela primeira opção.
Não vá sem eu mandar.
As formas nós, vós, ele (e variações) são oblíquas quando regidas de preposição: Lutei contra ele.
Pagarei a ele mesmo.
Verbos terminados em r, s ou z e seguidos de pronome oblíquo o (ou variações) seguem a seguinte regra:
Os verbos perdem a mencionada terminação e o pronome adquire a forma lo (ou variações).
Exemplos:
comprar + o = comprá-lo;Verbos terminados em som nasal e seguidos de pronome oblíquo o (ou variações) seguem esta regra:
fizemos + o = fizemo-lo;
fez + a = fê-la.
O verbo se mantém da mesma forma, mas o pronome oblíquo adquire a forma no (ou variações).
Exemplos:
compram + o = compram-noVocê (e variação) e todos os pronomes de tratamento são de 2a pessoa (com quem se fala), mas levam o verbo à 3a pessoa e ficam também na 3ª pessoa os pronomes oblíquos e possessivos.
põe + a = põe-na.
Exemplo: Vossa Majestade chegou com a sua corte.
Portanto:
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Exemplos:
Deixaram o recado com nós mesmos.Se, si, consigo só podem funcionar como reflexivos, isto é, referem-se ao próprio sujeito do verbo.
As crianças vieram com nós, professores, e voltarão com vós três.
Caso contrário, sempre conosco e convosco: Deixaram o recado conosco.
Exemplos:
Ele se feriu. (= ele feriu ele mesmo)É errado dizer:
Ela só falava de si mesma.
O jovem levou consigo a coragem e a sorte.
Preciso falar consigo.Correção:
Falamos muito de si ontem.
Preciso falar com você.Cuidado com construções deste tipo: Adoro ela. Hoje, não vi ela.
Falamos muito de você ontem.
Não se empregam as formas retas no lugar das oblíquas. É correto: Adoro-a. Hoje, não a vi.
O pronome o (e variações) funciona como objeto direto e o pronome lhe (e variação) tem a função de objeto indireto.
Exemplos:
Nós a amamos.Os pronomes me, te, se, nos, vos podem ser objeto direto ou indireto, dependendo do complemento exigido pelo verbo.
Eu o vi.
Ele não lhe entregou o presente.
Não lhe pagou a conta.
Exemplos:
Eles me viram. (viram - v. trans. direto / me - obj. dir.)
Ele me obedece. (obedece - v. trans. indireto / me obj. ind.)
2.2 Pronomes Possessivos
2.2.1 Observações
Os pronomes pessoais me, te, nos, vos, lhe(s), também podem indicar posse.
Exemplo: Rasgaram-me a camisa./ Cortaram-lhe as folhas.
Quando o pronome seu (e variações) causa ambigüidade de sentido, é substituído pelas expressões dele(s), dela(s).
Exemplo: Ele foi ao cinema com sua mãe (frase ambígua). Ele foi ao cinema com a mãe dele.
O pronome possessivo algumas vezes não tem somente o sentido de posse. Também é empregado indicando:
Aproximação. Ex: Aquela mulher tem seus sessenta anos.Seu, nas expressões seu José, seu Mário, é redução de Senhor e não pronome possessivo
Respeito. Ex: Por favor, minha senhora, sente-se aqui.
Afeto. Ex: Meu caro amigo.
2.3 Pronomes Demonstrativos Indicam, em relação às pessoas do discurso, a posição de algo, situando-o no tempo e/ou no espaço.
Portanto, de acordo com o quadro acima, os demonstrativos são estes:
1a pessoa - este(s), esta(s), isto;Mesmo(s), mesma(s), próprio(s), própria(s), semelhante(s), tal(tais), o(s) e a(s) podem desempenhar papel de pronome demonstrativo.
2a pessoa - esse(s), essas(s), isso;
3a pessoa - aquele(s), aquela(s), aquilo.
2.3.1 Emprego dos Pronomes Demonstrativos
Quando se faz referência às pessoas do discurso, pretende-se ressaltar a pessoa que está falando e a posição do objeto em relação a ela.
Portanto:
1a pessoa: este(s), esta(s), isto - próximo de quem fala: Este caderno.
A intencionalidade de informação destaca o fato de que EU FALO e ESTOU PERTO DO OBJETO A QUE ME REFIRO - por isso o uso de ESTE, ESTA, ISTO.
2a pessoa: esse(s), essa(s), isso - próximo da pessoa com quem se fala: Esse caderno.
A intencionalidade de informação destaca o fato de que EU FALO com ALGUÉM e O OBJETO A QUE ME REFIRO ESTÁ PERTO DA PESSOA COM QUEM EU FALO - por isso o uso de ESSE, ESSA, ISSO.
3a pessoa: aquele(s), aquela(s), aquilo - longe tanto de quem fala quanto da pessoa com quem se fala: Aquele caderno.
A intencionalidade de informação destaca o fato de que EU FALO com ALGUÉM e O OBJETO A QUE ME REFIRO ESTÁ LONGE DE MIM E DA PESSOA COM QUEM EU FALO - por isso o uso de AQUELE, AQUELA, AQUILO.
Advérbios de lugar (aqui, ali, lá, aí, cá etc.) podem relacionar-se com os pronomes demonstrativos.
Exemplos:
Este carro que aqui está é meu.
Esse carro que aí está é meu.
Aquele carro que lá está é meu.
Em
um texto, usamos:
este (e variações) e isto para indicar aquilo
que vamos mencionar.
Exemplos:
Os tipos de cores disponíveis são estas: amarelo e azul.Só posso lhe dizer isto: não pagarei.
esse (e variações) e isso para indicar aquilo
que já mencionamos.
Exemplos:
O Brasil é o país do futuro. Isso é falso.Amor, essa palavra é eterna.
quando se faz referência a duas pessoas ou
coisas já mencionadas, usa-se este (e variações) para a última e aquele
(e variações) para a primeira.
Exemplo:
A seleção do Brasil jogará com a da França. Esta está treinando e aquela nem começou.
Mesmo
(e variações) e próprio (e variações) ocorrem em dois casos:
a) designam
um termo idêntico a outro que já ocorreu anteriormente no discurso.
Exemplo:
Os políticos não se alteram: são sempre os mesmos.
b) são
usados como reforço dos pronomes pessoais e nomes. Concordam em gênero e
número.
Exemplo:
Eu mesma resolvi o problema.Eles próprios arrumaram a casa.Maria mesma fez os negócios.
O
(e variações) é pronome demonstrativo quando equivale a aquilo, isso ou
aquele (e variações).
Exemplos:
Recuso o (= aquilo) que eles propõem.
As (= aquelas) que mais insistiram, mais desfrutaram.
Tal
e semelhante (e respectivos plurais) retomam elementos anteriores com
significado idêntico a esse, essa, aquele, aquela, isto, isso, aquilo.
Exemplos:
Tal era a situação do país.
Não havia razões para que ele dissesse semelhantes absurdos.
Nisto
e nisso, em início de frase, significam então, nesse momento, no mesmo
instante.
Exemplos:
Nisso deu o vento e a folha caiu.A menina ia cair; nisto o pai a segurou.
2.4 Pronomes Indefinidos
Referem-se à 3ª pessoa do discurso quando considerada de modo vago, impreciso ou genérico. Podem fazer referência a pessoas, coisas e lugares. Alguns também podem dar idéia de conjunto ou quantidade indeterminada.
São locuções pronominais indefinidas: cada um, cada qual, qualquer um, todo aquele que, seja qual for, seja quem for, tal e tal, um ou outro, etc.
2.4.1 Observações sobre o Emprego dos Pronomes Indefinidos
Cuidado com a posição de alguns pronomes indefinidos, pois sua anteposição ou posposição pode mudar o sentido da oração.
O pronome indefinido algum, por exemplo, tem sentido afirmativo quando anteposto ao substantivo (= colocado antes do substantivo).
Exemplos:
Algum recado ainda resta.
Sentido afirmativo: ainda existem
recados.
Quando algum vem após o substantivo a que se refere assume sentido negativo (= nenhum).
Quando algum vem após o substantivo a que se refere assume sentido negativo (= nenhum).
Sentido negativo: Nenhum computador resolverá o problema.Exemplo: Computador algum resolverá o problema.
Cada é empregado como pronome adjetivo com estes valores:
a) discriminativo: Em cada porta, em cada esquina, ofertas de cartões-postais.
b) intensivo: Você tem cada mania!
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Exemplos:
Aqueles objetos custaram caro.Cuidado com o uso de certo.
Custaram alguns milhares de reais cada.
É pronome indefinido se vier antes do nome a que estiver se referindo.
Exemplos:
Certos exercícios são complexos.
Posposto ao substantivo, certo é adjetivo, com sentido de correto, adequado, verdadeiro, ajustado.
Exemplos:
No dia certo, ela resolveu sair de casa.
Escolheram o homem certo.
Veja um exemplo com os dois sentidos de certo:
Certas pessoas deveriam
ter seus lugares certos.
pronome adjetivo
indefinido
Todo, no
singular e junto de artigo, significa inteiro, completo, total. pronome adjetivo
indefinido
Todo o + substantivo = inteiro, completo, total.
Exemplos:
Li todo o livro. (= Li o livro inteiro).Todo + substantivo significa cada um, qualquer e dá idéia de plural.
Li todo o texto em menos de uma hora. (= o texto inteiro)
Todo homem é mortal. (Qualquer homem é mortal = todos os homens são mortais)
Qualquer é a única palavra portuguesa que possui desinência plural média (= no meio da palavra): qualquer dúvida / quaisquer dúvidas.
O pronome nada, colocado junto a verbos ou adjetivos, pode equivaler a advérbio.
Exemplo: Ele não está nada contente hoje.
O pronome outro (e variações) ganha valor adjetivo se equivaler a diferente.
Exemplo: Ela voltou outra das férias.
2.5 - Pronomes Interrogativos:
São os indefinidos que, quem, qual (e variação) e quanto (e variações), usados em frases interrogativas (diretas ou indiretas). Referem-se à terceira pessoa do discurso.
Exemplos de interrogativas diretas:
Que idéia é essa?Exemplo de interrogativa indireta:
Quem fez isso?
Qual time ganhou?
Quantos virão?
Perguntei que idéia é essa.2.5.1 Uso dos Pronomes Interrogativos
As frases interrogativas diretas têm o pronome interrogativo no início e terminam por ponto de interrogação: Quem está chegando?
As frases interrogativas indiretas trazem os pronomes interrogativos após os verbos saber, perguntar, indagar, ignorar, verificar, ver, etc. Terminam por ponto final.
Exemplos:
Ignoro quem está chegando.
Sabe quem fez isso.
2.6- PRONOMES RELATIVOS
Referem-se a um termo da oração anterior e, ao mesmo tempo, introduzem uma oração dependente. Ou seja, os pronomes relativos aparecem em períodos compostos (com pelo menos duas orações).
Exemplo:
A casa que fizemos é bonita.
Nessa oração, o pronome relativo que refere-se à palavra casa e introduz uma oração dependente dessa palavra (A casa é bonita. Fizemos a casa).
São eles
2.6.1 Emprego dos Pronomes Relativos
Que - é o mais usado, e o nome que o antecede pode ser substantivo ou pronome.
Exemplos:
A menina, que é bonita, saiu. (A menina saiu. A menina é bonita)Tomando-se como base esse exemplo, temos:
Que pronome relativo, pois substitui a palavra menina, termo antecedente.
Observação: No português contemporâneo, o pronome relativo que só deve ser antecedido de preposição monossilábica (em, de, com, a, etc.).
Exemplos:
A casa em que moro fica na Avenida Paulista.
Comprei a casa a que você se referiu.
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Conheci uma pessoa sem a qual já não posso viver.O qual (e variações)
Esse é um regime totalitário sob o qual todos são obrigados a viver.
Usado com as preposições dissílabas e trissílabas, com as locuções prepositivas e com as preposições monossilábicas sem e sob.
Exemplos:
O jantar para o qual fui convidado será às 8 h.
As imagens perante as quais nos ajoelhamos são sagradas.
Esse é o edifício junto ao qual ficamos esperando os alunos.
Usado com certos pronomes indefinidos (alguns, pouco, muitos, etc.), com os numerais e com os superlativos.
Exemplos:
Conheci diversas pessoas, algumas das quais muito simpáticas.Para se evitar ambigüidade (duplo sentido), em alguns casos usa-se o qual / a qual no lugar do pronome relativo que.
Comprei quatro livros, três dos quais sobre a língua nacional.
Exemplo:
Não conheço o pai da menina que caiu.Pai e menina são substantivos que podem ser substituídos por pronome relativo e, por isso, não se sabe ao certo quem sofreu a ação, ou seja, quem caiu - tanto pode ser o pai quanto a menina - porque o pronome relativo que é invariável, substituindo masculino e feminino indiferentemente.
Daí a necessidade de se usar o pronome relativo o qual (se foi o pai que caiu) ou a qual (se foi a menina que caiu) para estabelecer a diferença e tornar o sentido claro.
Sem a ambigüidade, temos:
Não conheço o pai da menina a qual caiu. (a menina caiu).Quem
Não conheço o pai da menina o qual caiu. (o pai caiu).
Refere-se a pessoas e sempre aparece antecedido de preposição a, no caso de verbo transitivo direto.
Não sendo o verbo transitivo direto, o pronome relativo quem será precedido da preposição exigida pelo verbo ou pelo nome.
Exemplos:
O papa a quem mais admiro é Pio XII. (admirar = verbo transitivo direto)Cujo (e variações)
Todos já conhecem a pessoa a quem amamos. (amar = verbo transitivo direto)
O funcionário por quem fui atendido foi gentil. (ser atendido = verbo transitivo indireto)
Conheceu uma pessoa de quem ficou enamorado. (ficar enamorado = transitividade indireta).
Indica a idéia de posse e refere-se a um nome antecedente, porém concorda (em gênero e número) com o nome seguinte.
Exemplo:
O cavalo é um animal cujo pelo é liso.Antes e depois do pronome relativo cujo (e variações), nunca ocorre artigo.
Esta é a árvore cujas folhas caem. (refere-se à árvore, mas concorda com folhas)
subst. subst.
Onde é pronome relativo quando equivale a em que, no(s) qual(ais), na(s) qual(ais).
Exemplos:
Esta é a terra onde habito. (Esta é a terra em que/na qual habito)
Conheço a cidade onde nasceu o presidente.
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Portanto, evite construções do tipo:
A vida moderna é uma situação onde todos nós estamos sujeitos a
fatos constrangedores.
A gramática da Língua Portuguesa é um assunto onde todos nós
temos dificuldades de compreensão.
A forma correta seria:
A vida moderna é uma situação em que todos nós estamos
sujeitos a fatos constrangedores.
A gramática da Língua Portuguesa é um assunto em que todos nós
temos dificuldades de compreensão.
Quanto (e variações) é pronome
relativo quando tem por antecedente os indefinidos tanto (ou
variações), todo (e variações) e tudo.
Exemplos:
Recolheu tudo quanto viu. (Recolheu tudo que viu)
Bebia toda a água quanta lhe davam. (Bebia toda a água que lhe davam)
O candidato esqueceu-se de tudo quanto prometera. (O candidato esqueceu-se de tudo que prometera)
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Exemplos:
Havia regras a que nos opúnhamos (opor-se a).
Havia regras com que não concordávamos (concordar com).
Havia regras de que desconfiávamos (desconfiar de).
Português | Módulo 1 - Aula 2 | ||
Nessa aula, vimos os adjetivos, os artigos, os numerais e os
pronomes. ADJETIVOS: são determinantes colocados ao lado do substantivo e que vão direcionar seu sentido. Eles podem ser: a) uniformes: forma única para o masculino e o feminino. b)biformes: tem uma forma para o masculino e outra para o feminino. c)simples: uma única palavra que determina o substantivo d) Compostos : formados por, pelo menos, 2 elementos, e) pátrios: referem - se a continentes, países, regiões, cidades, exprimindo a nacionalidade ou a origem do ser. Todos esses adjetivos podem ainda ser classificados como: a) restritivos: quando limitam, particularizam, restringem o significado de um substantivo; b) explicativos: quando indicam uma qualidade que já é própria do substantivo. Exemplo: leite branco, pedra dura, gelo frio, sol quente. O adjetivo flexiona-se em gênero, número e grau. O adjetivo concorda em gênero com o substantivo a que se refere, possuindo, portanto, os gêneros masculino e feminino. Gênero O adjetivo concorda em gênero com o substantivo a que se refere, possuindo, portanto, os gêneros masculino e feminino. Em geral, a flexão de gênero dos adjetivos simples é idêntica à dos substantivos simples. Nos adjetivos compostos apenas o último elemento varia, desde que também seja adjetivo. Número Os adjetivos simples seguem a mesma flexão dos substantivos simples. Obs.: Qualquer substantivo usado como adjetivo fica invariável. Nos adjetivos compostos: - Como norma geral, somente o último elemento se flexiona, desde que também seja adjetivo.Grau Os adjetivos têm dois graus: a) comparativo; b) superlativo. O comparativo pode ser de: a) igualdade; b) inferioridade; c) superioridade. O superlativo pode ser: a) absoluto; b) relativo. O superlativo relativo pode ser: a) de superioridade; b) de inferioridade. O superlativo absoluto divide-se em: a) analítico; b) sintético. Locução adjetiva é o conjunto de duas ou mais palavras (preposição + nome), com o mesmo valor e o mesmo sentido de um adjetivo. Tal locução pode, geralmente, ser substituída por um adjetivo de igual valor semântico. Artigo é a palavra que antecede o substantivo e tem por função individualizá-lo, dirigindo informação específica (determinar/definir), ou generalizar esse mesmo substantivo (indeterminar/indefinir). De acordo com essa definição, o artigo pode ser: a) definido; b) indefinido. Toda palavra antecedida de artigo torna-se um substantivo. Com o numeral ambos (e variação), o artigo é obrigatório e é colocado entre o numeral e o substantivo. Em geral, não se emprega o artigo antes dos nomes próprios de cidades. Mas, se o nome próprio de cidade vier determinado por adjetivo ou expressão adjetiva, o artigo será obrigatório. Usa-se sempre todos os, todas as, exceto antes de numeral não seguido de substantivo. É facultativo o uso do artigo antes dos pronomes possessivos. No superlativo relativo, o uso do artigo é obrigatório, mas não se usa o artigo antes e depois do substantivo. O artigo indefinido, usado antes de numeral, designa quantidade aproximada. O artigo pode combinar-se com preposições. Numeral É a palavra de função quantificadora que denota valor definido. O numeral divide-se em: a) Cardinal: indica uma quantidade determinada; b) Ordinal: indica ordem ou posição ocupada numa determinada série; c) Multiplicativo: indica multiplicação; d) Fracionário: indica divisão, fração. Na leitura do cardinal (ou na escrita por extenso), coloca-se o e após as centenas e após as dezenas. Se houver quatro algarismos, omite-se o e entre o primeiro algarismo e os demais. Se a centena começar por zero, o emprego do e é obrigatório. Na designação de papas, reis, anos, séculos, capítulos, etc., usam-se os ordinais de um a dez e os cardinais de onze em diante. Se o numeral aparece anteposto, é lido sempre como ordinal. Os numerais cardinais um, dois e as centenas a partir de duzentos têm flexão de gênero. Os numerais ordinais variam em gênero. Os numerais multiplicativos que acompanham substantivo variam em gênero, concordando com o substantivo. O fracionário meio concorda em gênero com o substantivo a que se refere. Flexionam-se quanto ao número os numerais cardinais milhão, bilhão, etc. Além de se flexionarem quanto ao gênero, os ordinais têm também flexão de número. Quando acompanham substantivos, os multiplicativos flexionam-se em número, concordando com o substantivo. Os fracionários variam em número, concordando com os cardinais que os acompanham. Pronomes Pronome é a palavra que substitui ou acompanha um substantivo, indicando-o como pessoa do discurso. Há seis tipos de pronome: pessoais; possessivos; demonstrativos; indefinidos; interrogativos; relativos. Pronomes pessoais são palavras que substituem os nomes e representam as pessoas do discurso (ou pessoas gramaticais). Os pronomes pessoais apresentam variações de forma, dependendo da função sintática que exercem na frase, dividindo-se em retos e oblíquos. Os pronomes de tratamento (formas de tratamento) estão enquadrados nos pronomes pessoais. São empregados como referência à pessoa com quem se fala (2ª pess.); entretanto, a concordância é feita com a 3ª pessoa. Os pronomes possessivos fazem referência às pessoas do discurso, apresentando-as como possuidoras de algo. Concordam em pessoa com o possuidor, mas em gênero e número com a coisa possuída. Os pronomes demonstrativos indicam, em relação às pessoas do discurso, a posição de algo, situando-o no tempo e/ou no espaço. Os pronomes indefinidos referem-se à 3ª pessoa do discurso quando considerada de modo vago, impreciso ou genérico. Podem fazer referência a pessoas, coisas e lugares. Alguns também podem dar idéia de conjunto ou quantidade indeterminada. Pronomes indefinidos são os indefinidos que, quem, qual (e variação) e quanto (e variações), usados em frases interrogativas (diretas ou indiretas). Referem-se à terceira pessoa do discurso. Pronomes Relativos - referem-se a um termo da oração anterior e, ao mesmo tempo, introduzem uma oração dependente. Ou seja, os pronomes relativos aparecem em períodos compostos (com pelo menos duas orações). |
Pergunta: | ||
Assinale a alternativa correta quanto à classificação do grau dos adjetivos: " José é pior do que aquele outro menino". | ||
Pergunta: | ||
Relativamente à concordância dos adjetivos compostos no plural designativos de cor, uma está incorreta. Assinale-a. | ||
This entry was posted on sábado, 13 de março de 2010 at 19:12. You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0. You can leave a response.
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